sábado, 14 de novembro de 2009

dia dois

Ao sábado a perspectiva levantar da cama é assombrada pela visita alcoólica do dia anterior, dizeis-me, o que, vindo de gajos, segundo creio, pouco escandinavos tem o seu quê de luzerna na minha pesada cabeça. Mas não, não, não e não, quase todos os dias noites, isto é, vésperas de dia seguinte, ou um seu sucedâneo, normalmente ocorre um encontro já não sei se é com o Jekyll ou Mr. Hyde qualquer coisa álcool, assim como assim todos os santos dias se lêem os jornais e se consulta a Internet na demanda infrutífera e sobejamente canina de um trabalho. Não é que não tenha trabalhos, assim como não é que eu não tenha mais nada de importante para fazer do que beber, mas é que, é que, ler, foder, comer, levantar da cama e ter montes de tempo e perspectivas de montes de tempo ao longo de um espaço temporal alongado é um bocado fodido, a não ser que um gajo seja um desses mandriões genéticos ou sei lá, um escritor, mas esses têm acho eu um método, disciplina, e alguns agora até consideram a coisa um trabalho, por isso vou até pesquisar sobre alguns que consideram escrever como um trabalho, enquanto não chega a hora de beber um copo, ou de ler o jornal, ou de morder os classificados. 

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