quarta-feira, 8 de abril de 2015

dia não sei quantos quarta: espantada admiração

Voltou a chuva a colar-se à vinheta dos dias. Às vezes, mas nem sempre (deixem passar), queria ser um cão flutuante, um desses cães que, segundo Franz, são sempre vistos sozinhos, flutuando no alto da atmosfera com uma auto-suficiência absoluta, descendo (muito raramente), para dar umas voltinhas, assim muito a correr, pavoneando-me pretensiosamente, e voltando depois à mais profunda das meditações que enchem esses espaços aéreos de solidão. 

5 comentários:

  1. como diria Sá de Miranda: m'espanto às vezes:)) outra já se sabe:)
    fabulástico:)

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    1. :)
      estamos em sintonia com a cultura:) um espaço de liberdade:)

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  2. enigma: ladies and gentlemen we are floating in space:)))

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    1. :)
      podemos spiritualizar:)
      ou
      we wanna be free to do what we wanna do, ahhh, yeah:)

      isto através duma conjugação de espelhos com uma madrugadela:)

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  3. por falar nisso:) rádio cão em breve:))

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