Acordei e virei-me para o lado. Adormeci. Acordei e virei-me
para o (outro) lado. Isto vai – pensei. Não adormeci. Uma luz (ou duas?) entrava
desvairada por debaixo da porta. O caralho da porta da cozinha deve estar
aberta – pensei. Depois deu-me para ruminar uma série de merdas que davam para
um catálogo de coisas importantíssimas para arremessar de um prédio de setenta
andares daqueles americanos ou de Singapura. Lá fui ao chá verde e respectiva
torrada em pão de forma brioche. Sorri com a palavra brioche. Limpei a cozinha
como quem limpa o nariz sem o assoar convenientemente. Assobiei e a arrecadação
com guarda-fatos a que chamo escritório apareceu limpa. Sou mesmo bom a
assobiar – pensei. Fui duchar aquilo tudo e, de facto, debaixo de água as ideias
afogam-se como tudo o resto. Fixe. Entretanto elaborei uma lista mental para as
compras e escrevi lá bem escrito: chá preto e chá verde Lipton. E ainda o dia
ia no adro, caralho…
segunda-feira, 20 de abril de 2015
dia não sei quanto segunda de folga: resumo
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já tinha saudades:))
ResponderEliminarDdC
:))
Eliminare aiiiiinda vai no adro:)
...o adro já foi em tempos uma praça...e um dos locais onde se enterravam os mortos importantes:))))
ResponderEliminar:)
Eliminareste é um espaço aberto à história das cidades e mesmo à analise da obra história da morte no ocidente do Ariès:))))
"Adro (ou atrium) é uma das palavras utilizadas na linguagem corrente para designar o cemitério, pertencendo o termo cemitério, até ao séc. XV, ao latim dos clérigos", escreve o Ariès na parte da morte domesticada:) eu já volto
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