sexta-feira, 21 de novembro de 2014

dia de sexta euseiláeu: sem manual de instruções

Após uma apurada investigação acerca do chuchu e da sua viabilidade utilitária (deixem passar) na base de uma sopa, decidi-me por avançar, a ver se. A manhã havia sido langorosa e desenxabida, semelhante a uma página policial do Chandler (ou até de um Bukowski menos ressacado), daquelas em que o detective espera por qualquer merda (seja qual for), sentado numa cadeira com as pernas esticadas na mesa, enquanto beberica de uma garrafa retirada sabe- se lá de onde. Nuns casos, o tipo sai disparado para o balcão de um bar ou para o balcão de um bar. Noutros, entra uma loira com o Roger Rabbit a tiracolo. Não é bonito de se ver. Mas não aconteceu nada disso. A um pão de forma brioche pingo doce torrado e um chá verde, sucederam alguns momentos de tensão que culminaram com o arremesso de um corpo para uma cama, onde este se resignou, sombreado por um ecrã táctil, restos de bolachas e um livro daqueles de história, à sua insignificância. Daí a uma intervenção rápida  em regime de duodécimos ainda demoraram alguns minutos, daqueles bem passados. Não tardaria a primeira incursão ao mundo exterior [risos terríficos]. Não sei se volto já. 

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