quarta-feira, 19 de junho de 2013

dia não sei quantos 349: novas valências

A manhã teve várias anomalias que não se reproduziram em obra de arte. Às vezes não está ninguém para cantar (deixem passar) as pequenas batalhas de luz que se imprimem nas frinchas, nos interstícios e nas camadas de pó, atrás dos móveis, talvez seja por isso que a simplicidade é cada vez mais uma espécie de latim, letra morta, muito ruído pelas paredes, comezainas de imagens, essas cenas. Antes ainda, de tudo um pouco revivi no escuro, junto a um bruum pequeno, a voz da vizinha a espezinhar os antigos altifalantes dos UHF e dos Who, quem?, a coisa já vai longa, dei uma perninha junto à janela, vi os pasquins online, chá com tudo isto, duche, duas voltas aos livros e pronto. Entretanto, vou ali a um meeting a ver se chove qualquer coisa.  Até. 

6 comentários:

  1. fabuloso:)
    também já tive um vizinho que tinha engolido um altifalante dos UHF, nada muito incomum por estas bandas:)

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  2. Fabulooooooooooooso :)))

    É um privilégio passear por aqui :)

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