a análise ao ano de 2015 e seus bastidores será alvo de um balanço, ou mesmo de um impulso a esse balanço, um balanço que nos projecta entre dois pontos dispostos de forma esquisita, mesmo esquisita... até já.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
dia não sei quantos último do ano: continuação de boas festas e um bom ano
a análise ao ano de 2015 e seus bastidores será alvo de um balanço, ou mesmo de um impulso a esse balanço, um balanço que nos projecta entre dois pontos dispostos de forma esquisita, mesmo esquisita... até já.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
dia não sei quantos 58 ao domingo: caminhar
Algumas das missões recentes foram parcialmente (ainda
faltam etapas) cumpridas, e isso aconteceu num quadro estratégico pensado a uma
luz daquelas antigas que piscavam a preto e branco, em regime de câmara lenta,
e que faziam com que um tipo pensasse que até tinha pinta ao dançar enquanto se
aproximava da tipa, também em câmara lenta, sempre agarrado ao copo, quando não
era agarrado a uma garrafa, a um corrimão, ou até mesmo a outro corpo que já
não nos lembrávamos de carregar a tiracolo. Foi temperada por uma luz assim que
a estratégia foi-se consolidando num quadro externo e mesmo interno de grande
complexidade, para não dizer mais, um quadro em que a luz por vezes vinha-se
abaixo, e em que por mais que intermediássemos operações conciliatórias, as
pontas dir-se-iam perdidas, soltas a um vento daqueles mesmo fodidos, daqueles
ventos das tormentas e dos temporais. Ainda assim algumas missões foram
parcialmente cumpridas, não sem que vários estilhaços incandescentes
derretessem a nossa vontade, cada momento a sua tenaz, cada momento a sua voz
esquizofrénica, desejos de um outro caminho, um buraco negro, uma porta de
saída como no Donnie Darko, e aqui refiro-me concretamente ao Donnie Darko
original, ainda assim algumas missões foram parcialmente cumpridas, com o corpo
a chegar à praia numa sexta-feira à noite, ou sábado de manhã, não interessa,
conseguimos ver esse corpo a levantar-se, um sorriso i'm still here you bastards dança no seu rosto, a areia deve estar
fria, pensámos, junto com esse corpo que agora caminha, determinado,
dirigindo-se não se sabe bem para onde, ainda agora caminha, determinado, quer
dizer, conformado que tem que caminhar, que tem que caminhar, que tem que
caminhar.
sábado, 19 de dezembro de 2015
dia não sei quantos eu sei lá ao sábado: eu sei lá...
[a utilização de imagens é da exclusiva irresponsabilidade do autor deste Diário, revelando-se manifestamente necessária, para não dizer apropriada, neste caso particular.]
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
dia não sei quantos à volta de 49 à terça: pedido de emprego
Há pessoas que fazem fortuna, outras depressões, outras filhos. Há as que fazem humor, há as que fazem amor e as que fazem dó. Há muito tempo que eu procuro fazer qualquer coisa! Não há nada a fazer: não há nada a fazer. Isto foi escrito num dia qualquer por Jacques Rigaut, suicida que, com admirável afinco, terá planeado a sua morte durante dez anos. Agora vou ali, com admirável afinco, ver da sopa e do prego no pão. Talvez da parte da tarde vá dar na filosofia política, quem sabe...
domingo, 13 de dezembro de 2015
dia não sei quantos eu sei lá ao domingo: semiótica oxigenada
Já cá estou, mas nem isso foi fácil, dias atrás de dias numa
enxurrada de sentidos que inundaram a baixa da minha alma. É claro que a baixa
da minha alma havia sido mal planeada, entulho marado a teria aumentado e
indevidamente conquistado ao corpo, simulando segurança movediça, inventando
passagens secretas que mais não seriam que puro simulacro, prazenteira ilusão.
Nada disto caminha(va) a par com o resto das forças que nos versejam e
mitificam neste mundo, pelo menos até onde os olhos conseguem ver, ou até onde
os nossos passos nos conseguem carregar, nada mais, isso sim, a minha concepção
de cidade, com todas essas ligações térreas, mas sobretudo como projecção de
nós próprios. Não ficará tudo na mesma nesta transição velada por Janus, ou
talvez fique apenas a sua representação, a sua projecção sombreada. Não
acredito, basta mordermos um lábio para que o mundo sensível faça todo o
sentido.
domingo, 6 de dezembro de 2015
dia não sei quantos 40 ao domingo: zZZzz?
nem isso...nem zzzzZZZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZzzzzzzzznadinhazzzzzzzzzzzzzzzzzzlimpezadacasotazzz
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
dia não sei quantos 38 à sexta: toma
Depois do dramaqueen, ou isso, atravessei a cidade para dar sequência à coisa, que no pasa nada e tal. Recebi então a mensagem: nada como um pseudoproblema para nos acordar do conforto asséptico do dia a dia!. Com ponto de exclamação e tudo.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
dia não sei quantos 35 à terça: enriquecimento curricular
Estava para a ir acolá à árvore das metáforas, certamente plantada por Borges, mas deu-me para ir ali, ao café a cinquentinhas, agarrar a liana e na volta trazer pão. Do simples, faz favor. E é isto, podia ser outra coisa, mas é isto. Lamentamos.
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