Entretanto, merdas realmente importantes acontecem por esse
mundo cão, estava mesmo agora a pensar no grafeno, um material duzentas vezes
mais resistente que o aço, uma cena relacionada com a arrumação dos átomos de
carbono (o grafeno é sacado da grafite), todavia, maleável, fino, flexível, existindo
mesmo quem diga que este material é o futuro,
e o futuro começa em Manchester, onde cientistas com pouco ou nada de
importante para fazer, se dedicaram a essa cena, não por acaso, Manchester foi
umas das cidades âncora da revolução industrial, ou na linguagem dos geógrafos, da
industrialização – remetendo-nos dessa forma para um processo – cidade que
no limiar do século XVIII não teria mais do que 40 000 habitantes, multiplicando-se
várias vezes no espaço de um século, levando mesmo o jovem Engels a apanhar um
transporte low cost, tendo por lá ficado a estudar a civilização dos slums.
Também por essa altura foram encontradas provas de que o futuro tinha futuro, filósofos
empedernidos e poetas cantaram esse futuro, ladeados por economistas e
operários bêbados de volta a casa depois de uma jornada de trabalho de 16
horas. Pouco depois, nas trincheiras, vários seres humanos e alguns cães, ficaram
maravilhados com esse futuro, representado numa panóplia de novos instrumentos
de matar em série e em massa que, se haviam lembrado ao diabo, este já não se
recordava disso. Agora vou ali ler mais umas merdas.
domingo, 7 de setembro de 2014
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:)
ResponderEliminardiz que a civilização do slums anda agora por outras paragens:)
ainda não se arranjou um nome que faça jus ao apodrecimento destas paragens:)
:)
Eliminaro melhor é sair na próxima:)))