domingo, 7 de setembro de 2014

dia não sei quantos domingos: super interessante

Entretanto, merdas realmente importantes acontecem por esse mundo cão, estava mesmo agora a pensar no grafeno, um material duzentas vezes mais resistente que o aço, uma cena relacionada com a arrumação dos átomos de carbono (o grafeno é sacado da grafite), todavia, maleável, fino, flexível, existindo mesmo quem diga que este material é o futuro, e o futuro começa em Manchester, onde cientistas com pouco ou nada de importante para fazer, se dedicaram a essa cena, não por acaso, Manchester foi umas das cidades âncora da revolução industrial, ou na linguagem dos geógrafos, da industrialização – remetendo-nos dessa forma para um processo – cidade que no limiar do século XVIII não teria mais do que 40 000 habitantes, multiplicando-se várias vezes no espaço de um século, levando mesmo o jovem Engels a apanhar um transporte low cost, tendo por lá ficado a estudar a civilização dos slums. Também por essa altura foram encontradas provas de que o futuro tinha futuro, filósofos empedernidos e poetas cantaram esse futuro, ladeados por economistas e operários bêbados de volta a casa depois de uma jornada de trabalho de 16 horas. Pouco depois, nas trincheiras, vários seres humanos e alguns cães, ficaram maravilhados com esse futuro, representado numa panóplia de novos instrumentos de matar em série e em massa que, se haviam lembrado ao diabo, este já não se recordava disso. Agora vou ali ler mais umas merdas. 

2 comentários:

  1. :)
    diz que a civilização do slums anda agora por outras paragens:)
    ainda não se arranjou um nome que faça jus ao apodrecimento destas paragens:)

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