– Diz…
– Nada… estou a falar
sozinha. Aprendi contigo.
in "Memórias de um tenente da força aérea" (autor anónimo)
Não sei como fui parar à ribanceira reflexiva, embora
a momentos a reflexão seja aparte (deixem passar) integrante (deixem passar) do
núcleo duro do meu cérebro. A propósito, começo a achar (e não é de hoje
caralho) que se calhar o Montero é um mcguffin. Segundo Vilamatinhas,
para percebermos o que é um mcguffin temos que recorrer à cena do comboio:
«Pode dizer-me o que é
esse pacote que está no porta-malas por cima da sua cabeça?», pergunta um
passageiro. E o outro responde: «Ah, isso é um mcguffin». O primeiro quer então
saber o que é um mcguffin, e o outro explica: Um mcguffin é um aparelho para
caçar leões na Alemanha». «Mas na Alemanha não há leões», diz o primeiro.
«Então isso aí não é um macguffin», diz o outro. Há para aí mcguffins a dar
com um pau, um mcguffin pode ser algo que parece extremamente importante, mas que
com o decorrer da situação acaba por ser irrelevante, cumprindo, no entanto, a função de nos deixar pregados ao ecrã.
Mistura de engodo com lebre,
daquelas tipo Guilherme Alves, o mcguffin recorda-nos sobretudo um
encolher de ombros que nos faz olhar para o lado na vida, enquanto a vida passa
(deixem passar), e, sobretudo, um mcguffin faz-nos lembrar uma qualquer comida
americana servida ao pequeno-almoço, que é o prelúdio do dia e das nossas
dores. Este desvio revela-se por vezes fatal como o destino. Um dia destes
voltaremos ao Montero.
simplesmente genial:) obrigada...
ResponderEliminarqual é o livro?
jinhs
:) da nada:))
Eliminarnão há nenhuma lógica nisto, e Kassel não a convida:) sai um mcguffin
como diz o outro:) fabuloso!
ResponderEliminarKASSEL NO INVITA A LA LÓGICA? é isso?
:)
quem é o outro, o inútil? :)
ResponderEliminartem lógica, não?
é isso
Eliminarhehehehehe
obrigados pela lincadela:)
:)
Eliminartrincadela:))