domingo, 15 de setembro de 2013

dia não sei quantos depois do oito e meio: nova suspensão do regula(dor) dos dias.

Tem dias que não há dias. Não explico. Uns dias atrás dos outros sem dias lá dentro. Tem dias que começam [de] noite e acabam noite e não chegam a acabar, pela sensação de permanência que dão, nada de volúpia acoplada a qualquer momento, todas a sensações sobressaem empacotadas em caixas muito direitinhas, caixas com rótulos perfeitamente definidos e organizados, caixas dispostas geometricamente na linha de montagem dos olhares. Mesmo assim segues o caminho da tabuleta que diz dias, e quando dás por ela já lá estás, quando dás por ela (deixem passar) estás a escrever na terceira pessoa, ou isso, quando dás mesmo por ela percebes a resma de merdas a enormíssima resma de merdas que povoam os dias, o imenso depósito de cenas, a imensidão atroz das vozes e das possibilidades, a questão do oito e do oitenta, outras questões de premeio e ainda nem sequer almoçaste, quer dizer, ainda estás na fase de roer a maçã em andamento ainda te restam horas e horas de jorna, ainda estás mal acordado, ainda agora ali atrás tomaste um café, ainda a procissão vai no adro. E depois continuas. Não sabes bem porquê, mas continuas. Não sabes bem porquê, mas faz sentido mesmo quando não faz sentido nenhum.


[agora vou ali ver se leio umas merdas]

6 comentários:

  1. isso vai:)percebe-se mais ou menos

    boa semana!

    jinhs

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  2. faz sentido a dias...)mas não adies:)

    DdC

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    1. [não] adio os dias com a certeza das incertezas:) ou isso;)

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  3. faz sentido :)
    ontem, resolvi ignorar a segunda feira :) resultou


    uma boa semana :)))

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    1. já não consigo ignorar os dias, mesmo as segundas, sobretudo as sextas:) calhando as terças as quartas e as quintas:) o resto também não dá de frosques:))

      boa semana!!!

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