domingo, 8 de setembro de 2013

dia não sei quantos 7 (ou 27 - já faço as contas) da nova era: topas?

Não tinha sistema nenhum nem para lá caminhava, pensava convicto que estratégia era uma espécie de balde cheio de merdas irreconhecíveis ao fim de algum tempo, confundindo estratégia com tácticas reactivas borrifava-se para tudo isso amando cada momento sem o saber. Anos atrás, naquela escadaria curva junto ao tasco, em frente ao rio da infância, ter-se-á levantado gritando: quero parar de pensar! O rapaz a seu lado percebeu e anuiu, não se sabe. O que se sabe é que o moço sem sistema nem de perto nem de longe caminhava para merda alguma, e se algumas vezes esbarrava, noutras saltava o muro com uma destreza tal que esta se tatuava na sua alma, talvez até no seu corpo, fundindo-o com a própria paisagem. Só que ele nem sempre o sabia. Algumas notas que recebemos mais recentemente falam assim:

Entrei na casota precária da precariedade laboral (deixem passar se quiserem). Ponto. Há quem diga, há quem faça. Bem vistas as coisas a diferença é um pontinho lá longe, no caralho do horizonte, um gajo tem que focar, franzir, desmantelar os olhos, as vistas, para poder ver o caralho do pontinho, arranja aí uns óculos, às vezes é necessário recorrermos à ciência, outras ao hipnotismo, outras até ao caralho da vontade para enxergarmos o pontinho. Esse pontinho que faz toda a diferença. Mas há mais, só que não digo. Já volto.    

6 comentários:

  1. nós é que voltamos:)
    sabia que te ias arranjar, e não fica por aqui, vais ver;)
    boa semana!

    jinhs

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  2. Pondo um ponto final :) não topei nada :)
    Uma boa semana :)

    adiemos a pontuação :)

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  3. topei que seja lá o que for dá-lhe:)
    com força hahahah

    DdC

    PS: a música está muito boa

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