domingo, 24 de janeiro de 2010

dia sessenta e tal, vá, sessenta e um

Logo pela manhã, quase manhãzinha, em virtude de ter sido acordado por obras domingueiras de um vizinho, não que sejam necessárias obras, basta os gajos e as gajas estarem em cavaqueira dominical para um tipo não poder dormir; vai daí, com rosca ao pequeno almoço decidi-me por leituras com pouca ressaca (eu já nem ressacas consigo ter), e para além de um suplemento antigo, recomecei a papar uma cena do Alberto Manguel, em registo diário, chamado, pois claro, “Um Diário de Leituras”, onde a páginas tantas li uma cena do Borges que obviamente já havia lido num conto: “Os espelhos e o acasalamento são abomináveis, porque multiplicam o número de homens”. Esta manhã de domingo prova-o.  

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