Depois estive a ler uma história do Donald Barthelme chamada
Pepperoni. Depois li outra que se chamava relâmpago (escrevi ao lado da palavra
relâmpago no cimo da página: reler). Gostei tanto da estória chamada relâmpago
do Donald Barthelme que pensei em fazer umas camisolas de manga curta com um estampado
a dizer: RELÂMPAGO UMA GRANDE ESTÓRIA DO DONALD BARTHELME. Depois estive a ler uma
história do Donald Barthelme denominada capitão Blood e gostei muito. Antes
disso estivera a ler uma história do Donald Barthelme chamada porcos-espinhos
na universidade [risinhos]. Depois, ou
antes de, ainda li uma história do Donald Barthelme que se chamava rua
61, número 110, e uma outra história chamada noites passadas em muitas cidades
distantes. Saltei com uma vara a história do Donald Barthelme chamada o filme e
cometi um grave erro quando folheei (chegando mesmo a ler) um livro do
Montaigne, pequeno vade-mécum, uma cena que a antígona regurgitou dos ensaios.
Corre-se um grande risco ao ler o Montaigne, porque o Montaigne dá mesmo aquela
sensação que se pode aprender (ou mesmo a reflectir em) alguma coisa. Isto
quendo se está a ler. Depois já não sei. Mas quando se está a ler parece mesmo que
se pode aprender (ou mesmo saber) alguma coisa, o que se revela a todos títulos
perigosíssimo, mesmo muito, correndo-se o risco de acabar numa torre rodeado de
livros e de cenas escritas nas paredes, ou mesmo rodeado de criados e criadas
para todo o serviço, ficando-se com tempo de sobra para ler e escrever umas
merdas, incluindo nas paredes, nunca em camisolas de manga curta, ou mesmo ter
tempo de sobra para passear nos campos e planear uma investida às ameias para
investigar os céus (são muitos e variados) em noites de luar. Com o Donald
Barthelme não se corre qualquer risco, a vida caminha naturalmente para
desaguar na morte. Alguns de nós andavam a ameaçar o nosso amigo Colby, assim
se chamava uma história que li recentemente do Donald Barthelme. Nesta, os amigos
de Colby decidem enforcá-lo, porque este teria ido longe demais. Colby terá
ripostado que só porque fora longe demais (não o negava), isso não queria dizer
que o devessem enforcar. Toda a gente ia longe demais uma vez por outra. Os
amigos de Colby não ligaram muito a essa argumentação. Perguntaram-lhe que
género de música ele gostaria de ouvir tocar no enforcamento. Colby respondeu
que ia pensar no assunto, mas que ia levar algum tempo a decidir.
domingo, 26 de julho de 2015
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ou isso:)
ResponderEliminarjá lá está:)
:)
Eliminarnem é preciso pensar no assunto:))
:-)
ResponderEliminarEntão vou estampar numa camisola de manga curta: diário de um cão: um blog do caraças.
Meio louco e poético.
H.
:) ora aí está uma excelente ideia:) uma cena digna duma start-up ou mesmo uma spin qualquer coisa:)))
Eliminarmto bom:) vou ver desse donald barthelme:))
ResponderEliminarjinhs
:)
Eliminarnão sei se ele recebe às terças, ou mesmo quartas:)
é tentar:)
simplesmente genial:) boas vacances então:))
ResponderEliminarDdC
:) ou isso:) sem vacances, claro:)
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