quinta-feira, 18 de junho de 2015

dia não sei quantos à quinta: isso ou?

A coisa não foi bem assim, ou melhor, terá sido, entretanto, afiguram-se dois dias inteiros de desperdícios de solas mentais, isso ou outra coisa qualquer. Terá começado com a caminhada (trabalho - casota) em silencioso solilóquio de ontem à noite, ou talvez antes, materializada em pequenas manifestações pueris projetando estados de espíritos vindouros, isso ou outra coisa qualquer. Justiça seja feita a essas unidades celulares neuronais que nos despejam projeções, festins, viagens e outras deslocações sem sair da penumbra, justiça à esperança que recusa terminantemente o uso de pulseira eletrónica iludindo-se de liberdades rapinadas ao momento, isso ou outra coisa qualquer. Vivemos a cavalo de acontecimentos que nos descarregam em aplicações vulgares, apenas atenuados por esse sucedâneo da indiferença crónica que dá pelo nome de modernidade, isso ou outra coisa qualquer. Acabei por sair de casa depois do chá com pão fresco, arrumei o corpo ao sol, que bom que sua isto, um café faz favor, os livros no balcão, a prenda a tiracolo para a progenitora, um gafarrão da (deixem passar) água três latas de cerveja um compal de pêssego de litro a garrafa de vinho, uma sopa tardia, tudo igual ao litro, isso ou outra coisa qualquer. Depois fui ler umas merdas.

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