segunda-feira, 30 de março de 2015

dia não sei quantos segunda das investigações: vários factores

Isto de memória num espaço quântico: a saída da casa de banho deu-se com as pernas da fêmea a tiracolo de um sorriso, algo apenas mensurável nos anais de um intestino grosso lavrado em austeridade latente de vasos sanguíneos com sangue na guelra, mas ainda assim com potência insuficiente para esquecer o tal livro acoplado à garrafa de whisky novo, onde um tal de Davies dava ares de entendido. Sejamos francos (como o autor, aliás), reconhecendo que todas as estimativas devem ser consideradas apenas como palpites, mesmo anuindo (deixem passar) que toda a precisão tem uma importância vital. Nesse sentido, a Europa em guerra, de mil novecentos e trinta e nove até mil novecentos e quarenta e cinco não fez mais que adiar o inadiável, isto é, uma espécie de conspiração silenciosa à posteriori que desembocou numa outra conspiração silenciosa que, arriscamos, ainda se vive, sem grandes entraves, poeticamente falando, comparada à vida salutar daqueles morangos vermelhíssimos que colhemos fora de época em caixinhas higiénicas nos supermercados. Nada que nos recorde a caganeira de outros dias, aqueles em que as colheitas eram já engendradas em suadouros plásticos em permanente reabilitação. Os morangos, ainda assim, eram pequeninos, e saborosos. Lembro-me bem, não é preciso ir mais atrás ou recorrer ao Baudrillard (o que não seria fácil). 

2 comentários: