Um dia qualquer Raul Brandão escreveu assim: para não morrer de espanto, para poder com
isto, para não ficar só e doido, é que inventei a insignificância, as palavras
e outras merdas. As outras merdas são da minha inteira responsabilidade. Isto
num domingo de manhã, antes de proceder a uma actualização do caralho do
diário.
Inventário da semana:
Segunda - a angústia a cavalo de um mal-entendido. Chuva.
Terça - o tal mal-entendido embalsamado e transportado às
costas da angústia.
Quarta - uma inquietação não correspondida por qualquer mal-entendido
desemboca…
numa Quinta de abas largas já em trasbordo para uma sexta
acavaletada na argamassa da angústia, inquietude (deixem passar), sono mal
dormido, ausência de musicol que se veja.
Sexta - quase sábado. Continuação do anterior. Nada de
leituras a não ser uma ou outra prevaricação a meio da tarde. Maçã ao lanche.
Sábado - Sporting ganha no futebol de onze. Bom almoço. Passeata.
Bom jantar. Bebidas a dar com um pau. Ruminação da semana até vir à boca.
Dormindo em sintonia domingueira - limpeza da casota. Rosca a
dar para o quente e chá preto. Livros. Escrever que um dia qualquer Raul
Brandão escreveu assim…
muito bom:) o melhor é cair do cavalo da angústia:)))
ResponderEliminarDdC
:)
Eliminarups:)))
Olá, Não vale a pena eu contar coisas - são todas insignificantes - quando o Cão conta coisas assim. Beijos
ResponderEliminarH.
:)
Eliminarde insignificância em insignificância enche o Cão o papo eheheheheheheheheh
liiindo:)
ResponderEliminargosto muito da banda sonora:)
jinhs
air de roque:)
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