domingo, 23 de fevereiro de 2014

dia não sei quantos vamos lá inventar um número para isto domingo: introdução

Um dia qualquer Raul Brandão escreveu assim: para não morrer de espanto, para poder com isto, para não ficar só e doido, é que inventei a insignificância, as palavras e outras merdas. As outras merdas são da minha inteira responsabilidade. Isto num domingo de manhã, antes de proceder a uma actualização do caralho do diário.
Inventário da semana:
Segunda - a angústia a cavalo de um mal-entendido. Chuva.
Terça - o tal mal-entendido embalsamado e transportado às costas da angústia.
Quarta - uma inquietação não correspondida por qualquer mal-entendido desemboca…
numa Quinta de abas largas já em trasbordo para uma sexta acavaletada na argamassa da angústia, inquietude (deixem passar), sono mal dormido, ausência de musicol que se veja.
Sexta - quase sábado. Continuação do anterior. Nada de leituras a não ser uma ou outra prevaricação a meio da tarde. Maçã ao lanche.
Sábado  Sporting ganha no futebol de onze. Bom almoço. Passeata. Bom jantar. Bebidas a dar com um pau. Ruminação da semana até vir à boca.
Dormindo em sintonia domingueira - limpeza da casota. Rosca a dar para o quente e chá preto. Livros. Escrever que um dia qualquer Raul Brandão escreveu assim…

6 comentários:

  1. muito bom:) o melhor é cair do cavalo da angústia:)))

    DdC

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  2. Olá, Não vale a pena eu contar coisas - são todas insignificantes - quando o Cão conta coisas assim. Beijos
    H.

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    1. :)
      de insignificância em insignificância enche o Cão o papo eheheheheheheheheh

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  3. liiindo:)

    gosto muito da banda sonora:)

    jinhs

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