domingo, 9 de fevereiro de 2014

dia não sei quantos domingo outra vez: e vão duas ou mais

Dir-se-ia que a situação ocorria (ou havia ocorrido?) algures entre a cabana do Ludwig Wittgenstein e a cabana do Henry David Thoreau (tudo dentro da minha cabeça, mas não digam nada), mas não, nãaaaao, a situação ocorria (ou havia acorrido?) algures entre a casa da ladeira e uma outra situada (deixem passar) a algumas léguas, não muitas, naquele local em que os humanos são obrigados a olhar para cima. Da situação propriamente dita não existem registos com fiabilidade suficiente para nos debruçarmos sobre os mesmos sem riscos de queda, vai daí, teremos que nos socorrer de outras vertigens em forma de palavra para darmos um sentido único a esta posta. Nesse sentido (deixem passar), o melhor será descer dos montes estéreis da sensatez para os vales verdejantes da tolice, como escreveu um dia Wittgenstein, mas sabemos que os homens [isto na sua maioria] levam vidas de sereno desespero, como escreveu um dia Thoreau. Manda a sabedoria canina [mais o Thoreau] que a gente não desespere com as coisas. Não é fácil. A que horas é o jogo?

imagem da cabana de Wittgenstein


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