sábado, 2 de novembro de 2013

dia não sei quantos eu sei lá, sei lá: não custa tentar


Descobri, não sem algum pasmo, que a minha vetusta mesinha de cabeceira tem mais livros que algumas bibliotecas particulares, cerca de sete, para ser quase exacto (com números nunca se sabe), isto sem contar com ramificações em formato papel que vão desde jornais a bulas de merdas medicamentosas, passando por caderninhos a caminho da jubilação. Mais a mais (toda) a [nossa] situação sociopoliticaeconomica actual – e antes que ocorra a musealização dos acontecimentos na vertente Baudrillardiana da coisa – cujo sound mais o bite nos endrominam os dias, chegando mesmo a endrominar-nos os aposentos mais recônditos do pensamento e da tripa, recorda-me uma máxima canina muito conhecida de uns poucos (deixem passar) eleitos, na verdade Moi e o Tal, que diz mais ou menos assim: de pívia em pívia ainda haveremos de ter um filho (outra versão refere fazer um filho). Não custa tentar.  

7 comentários:

  1. Fabuloso:)

    e uma máxima digna da belle époque da Maria ahahahahahah

    (grande som!)

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  2. muito bom:) a musealização dos acontecimentos está em curso e nós fazemos parte domo estátuas:)

    bom domingo!

    DdC

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  3. Respostas
    1. o desejo de muito boa gente, preferencialmente de cera:) existem museus e tudo:)

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  4. Gosto mais da versão "ter" do que "fazer". Muitos dias ou melhor muitas noites prometo que vou limpar a minha mesa de cabeceira desses livros. É irritante, quando nem espaço para os brincos fica :)

    Belo texto.

    H.

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    1. :)

      mas aqui não se faz naaaaaaaadaaaaa:) até isso:)

      ou

      basta leeeeeeeeer:)

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