Nem sempre. Entretanto, as vozes continuam a dar de si,
baixinho. Outras (vozes ou isso) desmancham-se em murmúrios cujo raio de acção
não ultrapassa o microespaço de um corpo. Sim, falo sozinho. Leio sozinho. Hesse fala-nos dos engenhosos jogos da fantasia, a vibrante música da linguagem, leio então em voz alta vibrante música da linguagem, não sei se
conseguem ouvir?, mas sempre podem lê-lo em voz alta, reconhecer na [vossa] voz
os engenhosos jogos da fantasia, a vibrante
música da linguagem. Depois, algures, fico a saber através de Baudrillard que
a miséria dos outros e as catástrofes
humanitárias tornaram-se no último espaço de aventura, essa aventura que
nos traga num vórtice silencioso, vou então para longe (sem sair daqui), para
bem longe, aquele longe a que talvez se referia Xavier de Maistre no seu Voyage autour de ma chambre. O
Vilamatinhas parece concordar. Olha, Voyage Voyage,
sábado, 16 de novembro de 2013
dia não sei quantos diga lá outra vez: preâmbulo à loucura ténue
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Excelentíssimo texto. Não explico:))
ResponderEliminarSó não conheço o Maistre.
Bom domingo e boa semana.
jinhs
:))
EliminarO Xavier era um conde...não explico;)
boa semana!
nem sempre:) entretanto, pedes meças ao matinhas)))
ResponderEliminaresse Baudrillard é que aguardo, pode ser tantos...diz lá
:)) digo lá:
Eliminaresse Baudrillard vai ao Paroxista Indiferente, mas toca lá onde e tal...eheheheh
Li esse livro do Xavier...:)
ResponderEliminarjá o FP dizia que não precisavamos sair do quarto para viajar :)
nem de nós mesmos digo eu :)
uma excelente semana melhor que o habitual :)
hoje já fiz os trabalhos de casa e adiei td para a próxima sexta :)
:)) não vou daqui ali por isso:)
Eliminarboa semana com adiamentos para quem pode eheheheh