sábado, 16 de novembro de 2013

dia não sei quantos diga lá outra vez: preâmbulo à loucura ténue

Nem sempre. Entretanto, as vozes continuam a dar de si, baixinho. Outras (vozes ou isso) desmancham-se em murmúrios cujo raio de acção não ultrapassa o microespaço de um corpo. Sim, falo sozinho. Leio sozinho. Hesse fala-nos dos engenhosos jogos da fantasia, a vibrante música da linguagem, leio então em voz alta vibrante música da linguagem, não sei se conseguem ouvir?, mas sempre podem lê-lo em voz alta, reconhecer na [vossa] voz os engenhosos jogos da fantasia, a vibrante música da linguagem. Depois, algures, fico a saber através de Baudrillard que a miséria dos outros e as catástrofes humanitárias tornaram-se no último espaço de aventura, essa aventura que nos traga num vórtice silencioso, vou então para longe (sem sair daqui), para bem longe, aquele longe a que talvez se referia Xavier de Maistre no seu Voyage autour de ma chambre. O Vilamatinhas parece concordar. Olha, Voyage Voyage

6 comentários:

  1. Excelentíssimo texto. Não explico:))
    Só não conheço o Maistre.
    Bom domingo e boa semana.

    jinhs

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  2. nem sempre:) entretanto, pedes meças ao matinhas)))

    esse Baudrillard é que aguardo, pode ser tantos...diz lá

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    1. :)) digo lá:
      esse Baudrillard vai ao Paroxista Indiferente, mas toca lá onde e tal...eheheheh

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  3. Li esse livro do Xavier...:)
    já o FP dizia que não precisavamos sair do quarto para viajar :)
    nem de nós mesmos digo eu :)


    uma excelente semana melhor que o habitual :)
    hoje já fiz os trabalhos de casa e adiei td para a próxima sexta :)

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    1. :)) não vou daqui ali por isso:)

      boa semana com adiamentos para quem pode eheheheh

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