sexta-feira, 13 de novembro de 2015

dia não sei quantos 20 à sexta: tantos?

que nem os conto na sua imensidão gloriosa, ainda agora o sol no seu contínuo endrominar do sentido biológico das coisas, Novembro?, eu sei lá, o almoço até nem foi mau, restos da massada de atum de ontem à noite, aquela salsa dava um tratado em que o cheiro se assume como ponta de lança do prazer, ou isso, não estava nada mau aquele chouriço das beiras enfiado nas bicas, vamos lá ver se melhoramos lá mais para a noite, as probabilidades de isso acontecer são as mesmas de aqui aparecer um ponto final que remate que norteie que silencie este parágrafo... debalde, não me apetece voltar lá para dentro (deixem passar) daqueles papéis, sonhos dentro de sonhos encavalitados em muros cada vez mais altos e longos, visões sonhadas maltratadas, merdas fedidas de tanto adiadas, consolidadas nas sua nuvem, um pedaço de algodão doce nas mãos de um miserável puto, pensar nisso e dá-me cá um regabofe de estaladas ao espelho, ali mesmo, aquele espelho. O melhor será investir num frango do descolhoado para o jantar. Amanhã logo se vê...

3 comentários:

  1. amanhã logo se vê.hard times estes:)

    DdC

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    1. O Dickens não é para aqui chamado:) ele gosta de aparecer mas:) logo se vê...

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  2. esta (essa) sexta feira 13 (noite) foi mais um contributo para a história universal da infâmia...

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