terça-feira, 13 de agosto de 2013

dia não sei quantos 404: ali, contornando a moldura

Tem de ser, não, tem que ser, iniciar a desmama, preparar corpo e mioleira para novos enfrentamentos (deixem passar), novas e puras manhãs sequiosas de alva, olhos remelosos que se dão ao viço de uma porta fechada, quase certas novas pisaduras, quedas, enganos, empreendimentos a meio gás. E já se vê, talvez apenas se vislumbre (deixem passar), um dedo, uma mão, essa mão ganha vida, assume formas, símbolos, merdas difíceis de perceber como o caralho, pelo menos à primeira vista, já se vê, vislumbra-se, um cais, um cais de chegadas?, um cais de partidas?, já se vê, vislumbra-se... e no meio de tudo isto, bem lá no meio, floresce um medo miudinho (uma cena de tripas) localizado, dir-se-ia, no estômago que é o âmago destas coisas. 

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