segunda-feira, 20 de junho de 2016

Volta ao mundo dentro de uma parceria público privada

Albergar alma humana implica um esforço cuja imensidão toca os ventos agrestes que sopram de norte nas praias do Minho. E que nos adianta um Verão assim de corpos panados sem alma que o valha? Tenho trabalhado nisso, mas fundamentalmente tenho construído mais umas cidades para os outros, cidades, cobertos, celeiros, arrumos no sopé das montanhas por eles sonhadas. Tenho contribuído com a minha fé para amortalhar cada segundo válido deste mundo, bem amortalhado até perder o sentido, e assim provocar a desaceleração da construção interna de questões pelos nossos neurónios. Quer dizer, queria não pensar, pensando, queria o deleite sem o derrame de quotidiano que nos aflige os sentidos, queria viver como quem respira sem notar que está a respirar. Já pensei em comprar uma bicicleta daquelas com motorzinho e sair por aí a disparar impropérios contra o quotidiano, contra a rotina, contra as calças que já se compram rasgadas nos joelhos, tudo isso devagarinho, ora com o motor ligado, ora desligado, e assim seguir mundo dentro que já se faz tarde. E depois beber um ginger ale e escutar o grande génio do senhor Walker.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

tipo faicebuque

trabalhar não tem piada nenhuma...

ando

assim assim ou assim assado, falho o alvo, nada que não fosse sonhado, ando ando, não ando ando, nada que não fosse andado, ando como quem anda, não ando assim tanto como andava, andaria se tivesse um verbo a preceito, andaste como se houvesse proveito. Para tudo um curso, uma roldana anatómica junto ao peito. Andasses...