quinta-feira, 26 de maio de 2016

Amanhãs que cantam: eu já fui assim


[tendo em conta a fina e grossa ironia, já para não falar do filete afiambrado de sarcasmos, o qual está pela  hora da morte, desta vez, e apenas desta vez, não demonstramos qualquer arrependimento pelo recurso a imagens para a dinamização imagética do blogue, imagens essas que são sempre resultado da nossa fria irresponsabilidade, para não dizer irresponsabilidade fria, com licença]

quarta-feira, 25 de maio de 2016

em casa

É um prazer andar em círculo, fazer de conta, limpar as armas,  esconder as gorduras em frascos de cheiro a dar para o limpo, tudo isso fingindo que há tempo para tudo, esse tempo que vem embalsamado em imagens previamente embaladas, teclado no baú dos esqueletos outrora guardados no armário. Fazer um ponto junto ao tempo, galgar a madrugada dessa ponte que nos ilude em círculos (deixem passar) perfeitamente anatómicos, reconhecer a barbaridade disso tudo (deixem passar) enquanto se tecla é um prazer andar em círculo, fazer de conta, limpar as armas,  esconder as gorduras em frascos de cheiro a dar para o limpo, tudo isso fingindo que há tempo para tudo, esse tempo que vem embalsamado em imagens previamente embaladas, teclado no baú dos esqueletos outrora guardados no armário. Estar em casa. Saber onde estão as meias.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

projectos

acordar, voltar a correr, caminhar como quem voa, ler umas coisas, fazer yoga na banheira, escovar a biblioteca, beber cerveja pela garrafa apenas ao fim-de-semana, esconder as amolgadelas da vida, meter o turbo, continuar a trabalhar, trabalhar continuando, fazer compras a desoras, planear viagens imaginárias, viajar sem planear, escolher as vertigens sem etiquetas, construir cidades que não sejam para os outros, dar de frosques por momentos, ouvir música, formar uma banda imaginária e tocar no roque rendez vous, passar nas passadeiras, estudar a direito como se fosse torto, não achar nada disto suficiente, dormir pouco dormindo muito, ou isso. Não fazer contas.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Agenda

Passam os dias. É assim que deve ser, quer se queira, quer não. Passam os dias. Escorrem como água na parede caiada. Venha o mar, outras cidades, a lembrança de uma madrugada. Faz frio junto ao silêncio de cada dia que não acolhes. Diz que corta, essa sombra que anuncia aquilo que és que foste que serás. Ninguém sabe como termina esse dia todo cheio de farrapos de neblina. Fica bem assim, como quem não fica. A vida é água a correr junto do dia que fez a pena de Boris Vian. O que vier que venha. Ou não.

domingo, 15 de maio de 2016

Impossível fugir

Não passa pela cabeça a um cão tourear um touro, quando muito morder-lhe os calcantes e dar de frosques. Esta seria, aliás, uma questão muito pertinente para os protectores humanos dos animais, protectores esses que, não raras vezes, se esquecem da sua própria espécie. Posto isto, tourearei um touro: o touro do trabalho. Tinha três opções: pegar o touro pelo cornos com a boca; agarrar-lhe o rabo com a boca, servindo como leme; ser o terceiro ou o quarto da fila, o tal que fica sempre para os aplausos mas não fez nada de especial. Optei, à força de muita reflexão, por enfrentar o touro de frente, agarrando-me como puder. Não queria estar no lugar do touro. Nem no meu. Mas do meu é impossível fugir. Agora vou ali a ver se nasce uma árvore na sala de jantar

domingo, 8 de maio de 2016

este fim-de-semana não correu mal, a sério

gadgygedh iahhxuhcj shci jcus ishchoucgadg daicaducg huhcsiugcusi, farai gafreonvhed, grisra darisbs, nagdo, hsuc, hscxb, sjosne, eheheheh, hassocntra, axksn, hehehehe, gooooooooooolo, haxbhxbsx, gxuagxhg, hsosch, sncgatx, zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ hehehe soichac, gusenocb, ? haoxefoax, heure jamrias kretiro adamere, neiure, labostad. A sério?

sábado, 7 de maio de 2016

esta semana até não correu mal, a sério

ahbgchbdvf nribrnbinbo tnbuhbinbithuhu dcmcls,cpçs lpcskcu sgcrerijgjb vyhgvb fhvbfyvbfvyfbvfhb vhfvbyav bfhvbhbv.sgdhc vndhvdhvdvh dvhduhvadnvjv naçnvnvuhr ubvj.jhvninvinan fvhnhnduhndv nçvd,jdhcduvhcdug dhvhdvhdvyvgydvb jdncomfdbvcolsncjjnx diidknmvjdnvhud djdhjncv dhv jvc dkjd bxhagbhbyh uaghuhbubcb suyhsgc 7 sgysg djdkldnj sdingsrs rsgapdhr gdsklanfad
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz Z?