quarta-feira, 23 de setembro de 2015

dia não sei quantos à quarta mas podia ser:e as noites?

tenho os dias preenchidos...tenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidostenho os dias preenchidos...ou isso. Agora vou ali comer uma sopa...

sábado, 19 de setembro de 2015

dia não sei quantos ao sábado: a actualizar de acordo com a lei tal

Recomeçar, uma e outra e outra vez. Ver um filme franciú. Encolher os ombros. Fazer planos para um dia começar a utilizar o ponto e vírgula. Tentar dormir. Ser indelicado com os pensamentos e delicado como o caralho com as ilusões, as merdas sonhadas de dia. Recomeçar, outra e outra e outra vez. Assinalar na pedra os dias. Fazer de conta que se faz contas. Ler umas merdas é preciso. Visitar jardins e campos mais elevados onde se escondem as catedrais. Escutar aí o silêncio. Voltar ao (i)mundo com os dentes em forma de serra. Lembrar os [seus] mortos com o sangue do corpo todo. Recomeçar, recomeçar sempre. Andar direito nem que seja por linhas tortas. Beber chárveja. 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

dia não sei quantos dias quantos: a tiracooooooooooooolo

e depois entrei... não foi fáciiiil...tentei activar as notificações, claro. Só para e tal. A jornada, longa, como se impõe, havia sido  recheada como um daqueles patos que vão ao forno durante duas horas, ou talvez como aqueles perus recheados que se podem espreitar nos filmes americanos em dia de acção de graças. Não havia faltado areia e cactos, cactos a dar com um pau a lembrar as estantes cheias de livros da casa do Umberto Eco. Gritei nessa parte. Disse, Umberto, não se admite tanto cacto, tanto era o sol que deus o dava. A seco, ainda reconheci uma ou outra companhia na demanda. Debalde. Ou nem isso...

vou organizar-me.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

dia não sei quantas quintas: a interdependência e a necessidade de integração

ainda durante a noite assisti a uma reunião dos neurónios transmissores (não o serão todos, pergunto?) absolutamente inconclusiva, adiada, talvez, para uma das noites da próxima semana, já que amanhã (esta noite) reúne uma comissão parlamentar para escutar o hipotálamo e o pedúnculo cerebral sobre questões passiveis de controle (a tal crise). Posto isto, terei sonhado com o corpo todo. Ao acordar sentia-me naquela ribanceira que vai dar origem a uma volta na cama e a mais uns sonhos. Resisti. Levantei-me de um trago e fui ao pão fresco. Ao balcão falava-se de bolos de aniversário e se a massa deveria levar chocolate. A minha mão ainda aflorou a arma na algibeira das calças azuis que trago vestidas há uns dois ou três dias. Foi nessa altura que decidi levar as calças pretas (hoje) para o trabalho. Regalei-me com um chá verde e pão fresco com manteiga. Dei de frosques para a poltrona verde e malhei umas páginas. Aquilo fez-me pensar. O caralho do Voltaire. Andava às voltas com isso quando ocasionalmente uns pensamentos me levaram até à retrete. Velhos projectos antigos assumiram então um protagonismo inusitado. Fui duchar. Teve que ser...