sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

dia não sei quantos finalmente uma sexta: naturalmente transposta

Terá recomeçado o fui e vim. A era do fui e vim é de uma simplicidade oscilante, segundo a perspectiva das costas. Os cães, já agora, são como os anjos, não têm costas, mas revelam-se pelos flancos. O alinhamento de todas estas coisas não coincide com a forma que as coisas assumem, nesse sentido, ou mesmo noutro, a falta de etiquetas nunca se afigura uma realidade vocacional, ou mesmo outra qualquer realidade que que se possa confundir com aquela [etiqueta]. No reino das tabuletas o fui e vim é o penacho no cimo de um monte de merda. Ou talvez nem isso.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

dia não sei quantos quarta porque sim: continuar a espantar-se

Temos porque temos tentado dormir sobre as cenas, arrumá-las a canto, fazer prateleiras com elas, cenas sobre cenas, cenas que sustentam outras cenas, temos (uma terceira pessoa torna tudo mais fácil) revigorado os nossos dias com pensos rápidos, curitas passageiras, nobres intenções, pensamentos lavados (aqui socorremo-nos de uma muleta quase musical). Amiúde a vida com letra pequena faz-se à vida, cresce, aparece, desmarca-se com intenção de subir às árvores de engatilhar um ou dois gritos, calhando até vai ao fim do mundo em cuecas para continuar a ser uma ramificação da memória da infância, uma continuada projecção bacoca e desnorteada do futuro hoje. Agora mesmo entra o sol envergonhado pela janela, meio estore divide o mundo em dois, agora mesmo o sol desmaia, o estore prevalece, a cena continua com uma sessão de pancadaria das antigas entre vários elementos naturais daqui e dali, e mesmo de acolá. Embora lá para o meiiiooo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

domingo, 11 de janeiro de 2015

dia não sei quantos domingoadomingo: à falta de melhor

Passear, deprimir, bebericar o ar enquanto se magica num tempo engarrafado. Parar junto ao supermercado. Inventar um cabeçalho onde caiba mercearia das nossas dores. Andar ao calhas e esbarrar com uma ínfima partícula rasurada na cidade (muito semelhante a um pedaço de caramelo daqueles espanhóis na mão de um velho sem dentes), chamada alegremente de arranjo urbanístico. O olhar acompanha a palavra morte que se projecta em estranhas geometrias nas casas, nas ruas, pelo chão e no tecto imaginário pensado para cobrir a rua central, chegando a insinuar-se junto à churrasqueira da esquina. Ninguém repara e nenhum galo canta.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

dia não sei quantos domingosegundaterçaquartaquinta: (...)


Às vezes o cão assemelha-se a um roedor solitário, meditando na qualidade do seu desespero. 

[Não te chateies comigo Savage]

sábado, 3 de janeiro de 2015

dia não sei quantos do ano não sei quantos: zzzoélógico

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