quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

dia não sei quantos quinta e picos: assunto

Na qualidade de já não é pouco dizer que vamos. A cena toda está no ir, a ver se, nos termos do e tal consagrados algures. Está tudo bem. De resto, temos ao nosso dispor toda uma gama de produtos a dar para o acabado, merdas com guia de iniciação rápida e tudo. A propósito, já não me lembro de ir correr, quer dizer, corro, corro que me farto, alcanço metas bordejadas de sinais contrários, aqui ali alcanço (deixem passar) uns hematomas daqueles de ir ao penico, os membros a espezinhar o caralho dos sentidos, os dedos crescendo na raiva, ou ao contrário. Às vezes é tudo com letra pequena, para não dizer morta. Faz falta a ladeira sem corrimão, vozes a dar para o desvario, uma banda sonora sem vírgulas ou pontos de exclamação, qualquer coisa escondida no olhar de quem passa e... chegar a casa. às vezes faz falta começar as frases com letra muito pequenina, usar os três pontinhos... só para mangar com o Céline. Mas é só às vezes. Ou nem isso.

domingo, 26 de janeiro de 2014

dia não sei quantos troca o passo domingo: chegou à caixa de correio de...


Outros nem isso. Não chegam. Simplesmente não chegam. Isto daria pano para as mangas de uma companhia de caçadores dezasseis, sargento incluído, e não fosse o intensómetro que alguns alcançam, lá chegaríamos, mais não fosse. Mas temos pouco tempo, não tarda será hora de ajeitar o pelo, ou isso, talvez dar uma engraxadela nas patorras, encaixotar cenas, limpar umas arestas (deixem passar), limar alguma da sujidade acumulada em vários estratos geológicos, ter à perna alguns insectos, nomeadamente xilófagos (não explico), dar de frosques carregado como um burro, animal por animal, já se sabe, e não é tudo. Temos projectos insanos, vertigens enroscadas em limbos fabulosos, mudamos o tempo verbal para desmistificar a personalização das cenas, confundimo-nos com a merda do mundo todos os dias. Eu diria que, como um dia escreveu o Cortázar, certos dias, sou maior do que o cavalo que monto, noutros, caio para dentro de um dos meus sapatos e dou uma queda fodida.

[a questão de um cão montar a cavalo um calçar sapatos, ou mesmo sapatilhas, não é para aqui chamada (risinhos)] 


imagem rara de um xilófago a alimentar-se... 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

dia não sei quantos quarta outra vez: englobando

Como resposta ao diz que, recorro, sem freio, a Wittgenstein ao menos isso: quem compreender as minhas afirmações [aí está] acabará eventualmente [ou isso] por considerá-las absurdas [isto se] as utilizar como degraus para ascender além delas. Pouco provável [todo] o desdém que poderá emanar das cintilações obscuras de qualquer pensamento adjacente a estas cenas. Não tenho norte que me valha. E apesar disso:

domingo, 19 de janeiro de 2014

dia não sei quantos domingo é sempre importante: mudar a música na rádio cão?

Entretanto a coisa não começou bem, os croissant(e)s afinal eram de chocolate, quer dizer, tinham chocolate merdoso lá dentro, uma cena do Lidl, coisa estranha dois croissant(e)s numa saca, costumam ser quatro ou cinco, terei pensado, leva que se faz tarde, para o desenjoo acompanhado de chá conde Earl Grey da Twinings, com manteiga dos Açores e fiambre da perna extra já com cheiro a refogado. Estava aparentemente tudo em ordem: a manteiga já com pedaços de pão de outras tostas; o fiambre da perna extra com cheiro a refogado; o chá conde Earl Grey da Twinings e tudo, quando um corte fatal no croissant(e) revelou uma matéria escura e pastosa: chocolate xunga! Eu não gosto de croissant(e)s com chocolate, já te fodo, pensei, enquanto mordiscava uma forma de me desenrascar com pão velho, devidamente torrado, acompanhado com chá conde Earl Grey da Twinings, manteiga dos Açores e fiambre da perna extra já com cheiro a refogado. Agora sim, estava tudo na devida ordem. Entretanto, limpeza da casota, melhor dizendo, barrela, ou isso...por falar em livrooooos... 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

dia não sei quantos quarta ehehe (falta aqui um agá): e la nave va

Tinha (reparem no tempo verbal) a coisa mais ou menos projectada. Enquanto isso, cada momento, embora único, realça a malandrice dos espaços intersticiais que o juntam a outros momentos e por aí fora, sem remate visível a olho nu, quererá isto dizer muito?, ou talvez nem por isso. Não explico. A coisa vai, via coisa indo. Tenho duas carradas de escritores na máquina de lavar e a toalha algures, nada cuja vertente inóspita não sobressaia a cada golfada de ar, fuuuuuu, e será quase tudo, enquanto a coisaaaaa vai, via coisa indooo. Tenho aqui perto outros olhares, é certo, merdas cuja literatura desleixa por dá cá outra palha, e mais outra. Entretanto levanto-me cedo. Não sei se gosto. Ó Chatwin, ainda fico à mingua de alguma rota?

domingo, 12 de janeiro de 2014

dia não sei quantos domingo e tal: colhido pelos argumentos

Entretanto, ando a seguir isto. Não faz mal, diz uma voz na minha cabeça. Como um dia escreveu o Edgar (aquele século XIX americano foi de puta madre, não?): nunca aposte a sua cabeça com o Diabo.  Não explico, teria sussurrado se fosse gajo para essas merdas. E então um belo dia…  

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

dia não sei quantos à quinta: que (in)diferente teria sido

Um tipo perde merdas (deixem passar) que um Cão não compreende. Um Cão está ali sempre. Fareja. É cão para ladrar. Escuta, ou isso. Deixa-se ficar como quem não se deixa ficar. Um gato deixa-se ficar como quem se deixa ficar, isto só para compararmos cenas que, nunca, mas mesmo nunca, são comparáveis. Onde é que estão então as merdas perdidas que o Cão não compreende como é que se perdem? Pois, não chegariam parágrafos de compêndios a granel para esmiuçar essa gangrena a todos os títulos deplorável. Entretanto há merdas bem importantes que se esbanjam na engrenagem balofa da vida (eu queria dizer dias mas não consegui). Apetece-me ver uma série de jeito. Que horas são? Onde?

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

dia não sei quantos reis de segunda: emanar rente ao chão

Tem dias. O chão emana cenas. Outras não se sabe de onde caralho vem. Entretanto, ficamos a saber por uma nota antiga que a solidão é um acto solitário. Já sabíamos que a morte também o era, isto pela pena de um bradbury com letra pequena. Para este momento havíamos agrafado um poema à cena, mas já não passa. É tudo.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

dia não sei quantos é sexta mas não parece: tudo isto prejudica gravemente a sua...

Posto isto, posto aquilo, já nem me lembro. A membrana ténue não devassa nenhum sentido. Estarei velho? Sou (quase) antigo, razoavelmente, orgulhosamente, adjectivamente anacrónico, as palavras que salpicam o ar não ajudam a barca a dar de si, e o corpo remete-nos para as fissuras na parede, falta pintar, um toque no rodapé, acabar um parágrafo de gente. Não é (a)gente. Tendencialmente às escuras, como é que é ?, a iludir as formas para entreter a paisagem de cada gesto (muito bom), mais cenas, coisas a dobrar o cabo das tormentas [risinhos], a realização da experiência em combinados de trazer por casa. O seu vocher? Falta o U. Faltam coisas. Fartamo-nos a brincar. Vem tudo em paques, merdas que nos alimentam de alegorias, até a puta da ladeira faz doer, se faz, cada um com a sua. Cof…cof…(tossir).