sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

dia não sei quantos...estranhamente quinta: teve zZzzz, lá isso teve

Também é verdade que lavar os dentes lá pelas 15 horas e picos da tarde assume contornos de tranquilidade Cosserineana (lê-se Cosseryniana), um vórtice existencialista (para contradizer) sem paralelo no hemisfério norte e arredores. Mas bastou pôr a patorra ( o Cão lava os dentes mas infelizmente tem patorra) fora de casa para testemunhar um sobressaltado mundo que andava às trocas. Fui-me com gosto por ali abaixo e troquei-me por outro, que vos escreve. E é isto. 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

dia não sei quantos terça vinte e quatro de dezembrhuuuuum: cenas que nos crescem na cabeça

Olhem agora: não sabemos se a casota está a voar, diz que sim, acreditamos. Ponto.  A expensas de alguns devaneios congeminados por neurónios mais esclarecidos percebemos que qualquer coisa se passa huuuuum: é dia de, tivemos o dia D e agora temos o dia de, entretanto, as forças do mal capturaram e torturaram alguns elementos considerados indispensáveis para a continuação desta posta, vamos a pique, a resposta não se fará esperar…[risos terríficos].


- imagem demonstrativa de uma das cenas que nos podem crescer na cabeça. 

[onde anda o Zz?]

domingo, 22 de dezembro de 2013

dia de domingo não passarão (de pássara): deixem passar

Não sei. Sei: sou como os arbritos (deixem passar) contra o sproting (deixem passar), tenho o crirério (deixem passar) laaaargo. Já passou? Tudo isto é igual a nada, tudo o mesmo nada, e passam dias, as semanas, as semanas todas, a eito, vai-não-vai, coisas a merdar pesadelos. 

sábado, 21 de dezembro de 2013

dia não sei quantos sábado ao calhas: temperança

Onze e trinta e um. Segundo os meus cálculos, apuradíssimos, está tudo fodido, não tarda. Lá fora a ausência de moi por momentos não é notada; pudera, a aproximação em forma de arbusto desmonta qualquer ardil. 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

dia não sei quantos quarta ou o caralho: entretanto


a coisa vai, que é como quem diz, a ver se. Fazer cuidado (deixem passar) com os cruzamentos, com as linhas rectas em velocidade, com os hematomas em forma de corpo humano que se escondem nas silvas. Além, estou a ver dois, três, quatro. Hoje (deixem passaaaaaar) não vi. Não deixaram passar. Sou cão para estar fodido.

domingo, 15 de dezembro de 2013

dia não sei quantos domingo ou isso: são prioridades

Ver o resumo do jogo do Sporting. Rever o resumo do jogo do Sporting. Acabar a limpeza da casota. Não fazer nenhum. Entremear não fazer nenhum com leituras. Pensar na vida lá mais para o fim da tarde. Tomar banho e cortar o pêlo. Ver das melhores bolachas da casota. Comer essas bolachas. Encontrar um contexto que seja favorável à descontracção impossível em qualquer domingo próximo de uma segunda-feira. Voltar a ver o resumo. Levar a reciclagem.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Dia não sei quantos sábado catorze: catorze é importante

Tomei a iniciativa. Saia uma iniciativa fresquinha, ponha gelo, deite, não tenha medo. Tome então a iniciativa. Está tomada? Ok, vamos a isto. Entretanto, definem-se os objectivos, determinam-se metas, minam-se trajectos e copos. Nada de novo? Quase tudo. As coisas vão indo (deixem passar por favor) com a vento em popa (embora as questões náuticas estejem arredadas há muito do nosso ADN), ao mesmo tempo que nos perdemos em raciocínios contaminados por merdas encaixadas em parênteses curvos. Onde é que eu ia mesmo? Ah, a cena do catorze. Acho.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Dia não sei quantos...já é domingo outra vez?: nãaaaaaaaaaaaaaaaao

Já lerpei um caldo de couves e uma sandes de carne picada e alface, material refastelado entre duas fatias de pão torrado quase do verdadeiro. Para baixo vais com Coca-Cola [risinhos]. A limpeza da casota continua? Não se sabe. Estava a pensar que tenho coisas em que pensar. Sou assim: um pensador. Trata-se de um fardo cheio de palha fodida. Depois de pensar nas merdas que tenho que pensar vou apanhar sol. Na verdade já estive a apanhar o sol de frente e de soslaio, as verdades são para serem ditas sem pensar. Antes desci a ladeira e passei por cerca de dois seres humanos desabitados de qualquer expressão extra domingueira. No tasco pedi a rosca e dei de frosques depressinha sem olhar para trás. Um terceiro ser humano (vi com estes olhos de ver ao longe) já enfrascava um favaios com cerveja. Não senti qualquer assomo de inveja. Entretanto tenho mais que fazer do que olhar para uma folha de excel, ou isso. A que horas é o jogo?  

sábado, 7 de dezembro de 2013

dia não sei quantos finalmente é sábado: as coisas são assim

A modos que fui. Continuei. Ao longe não se via um caralho. Ao perto era grupo. Faróis de nevoeiradas nem vê-los. Havia música e dois livros por perto. A páginas tantas, o caminho bifurcava e depois lá vinha mais uma rotunda, pejada de agentes não se bem de quê, mas equipados com sirenes às costas. Debalde. Um atalho não deu nem para esquecer a estrada principal, mesmo inclinada. Para subir já me chega a ladeiiiiiiiiiiiira! – Gritei então. 

domingo, 1 de dezembro de 2013

dia não sei quantos domingo outra vez?: factura exposta

Não sei se o corpanzil já doía antes de e tal. Depois de e tal o corpinho doía. É um facto. Acoplado ao corpinho, lá bem em cima, dentro da cabeça, um cérebro debatia-se (e debate-se) com uma série de elementos estranhos, devidamente entrincheirados num já te fodes sem armistício que o valha. Obuses rodeiam esses momentos em que os elementos se batem sem quartel. Entra água nas trincheiras. A cabeça doí. Uma semana que se repete a cada semana. Um dia que se repete a cada dia. Faz doer. Assemelha-se, e muito, à dor infligida pela ingestão exagerada (para não dizer mais) de bebidas destiladas. Entra água na trincheira. Não chega para diminuir as hostilidades. Não era bem esta merda que eu procurava – escuta-se, som proveniente certamente de uma das trincheiras. Aguenta – é a resposta. Será código? A cabeça soletra outros devaneios que se escutam ao longe. Entretanto, a limpeza da casota começa a processar-se com a naturalidade possível. Regista-se a existência de um cobertor extra para a cama, tão pesado que lá dentro desapareceram dois mexicanos esvaídos no seu próprio suor. Porquê mexicanos? O cobertor em causa apresenta um padrão que nos recorda esse elemento tão interessante do vestuário cultural de uma parte do globo, denominado poncho. E poncho, a ver vamos, então.


[a Rádio Cão está de volta, ou isso]