terça-feira, 31 de dezembro de 2013
dia não sei quantos terça trinta e um: bom trinta e dois
...entretanto, se cá nevasse fazia-se cá sky mas é o caralho!
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
dia não sei quantos zexta: zzzzzzZZZzzzz
[de resto, também estive a ler umas merdas (deu para isso)...]
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
dia não sei quantos...estranhamente quinta: teve zZzzz, lá isso teve
Também é verdade que lavar os dentes lá pelas 15 horas e
picos da tarde assume contornos de tranquilidade Cosserineana (lê-se Cosseryniana),
um vórtice existencialista (para contradizer) sem paralelo no hemisfério norte
e arredores. Mas bastou pôr a patorra ( o Cão lava os dentes mas infelizmente
tem patorra) fora de casa para testemunhar um sobressaltado mundo que andava às
trocas. Fui-me com gosto por ali abaixo e troquei-me por outro, que vos
escreve. E é isto.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
dia não sei quantos terça vinte e quatro de dezembrhuuuuum: cenas que nos crescem na cabeça
Olhem agora: não sabemos se a casota está a voar, diz que sim,
acreditamos. Ponto. A expensas de alguns devaneios congeminados por neurónios mais
esclarecidos percebemos que qualquer coisa se passa huuuuum: é dia de,
tivemos o dia D e agora temos o dia de, entretanto, as forças do mal capturaram
e torturaram alguns elementos considerados indispensáveis para a continuação
desta posta, vamos a pique, a resposta não se fará esperar…[risos terríficos].
[onde anda o Zz?]
- imagem demonstrativa de uma das cenas que nos podem crescer na cabeça.
[onde anda o Zz?]
domingo, 22 de dezembro de 2013
dia de domingo não passarão (de pássara): deixem passar
Não sei. Sei: sou como os arbritos (deixem passar) contra o
sproting (deixem passar), tenho o crirério (deixem passar) laaaargo. Já passou?
Tudo isto é igual a nada, tudo o mesmo nada, e passam dias, as semanas, as
semanas todas, a eito, vai-não-vai, coisas a merdar pesadelos.
sábado, 21 de dezembro de 2013
dia não sei quantos sábado ao calhas: temperança
Onze e trinta e um. Segundo os meus cálculos, apuradíssimos,
está tudo fodido, não tarda. Lá fora a ausência de moi por momentos não é
notada; pudera, a aproximação em forma de arbusto desmonta qualquer ardil.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
dia não sei quantos quarta ou o caralho: entretanto
a coisa vai, que é como quem diz, a ver se. Fazer cuidado (deixem passar) com os cruzamentos, com as linhas rectas em velocidade, com os hematomas em forma de corpo humano que se escondem nas silvas. Além, estou a ver dois, três, quatro. Hoje (deixem passaaaaaar) não vi. Não deixaram passar. Sou cão para estar fodido.
domingo, 15 de dezembro de 2013
dia não sei quantos domingo ou isso: são prioridades
Ver o resumo do jogo do Sporting. Rever o resumo do jogo do Sporting. Acabar a limpeza da casota. Não fazer nenhum. Entremear não fazer nenhum com leituras. Pensar na vida lá mais para o fim da tarde. Tomar banho e cortar o pêlo. Ver das melhores bolachas da casota. Comer essas bolachas. Encontrar um contexto que seja favorável à descontracção impossível em qualquer domingo próximo de uma segunda-feira. Voltar a ver o resumo. Levar a reciclagem.
sábado, 14 de dezembro de 2013
Dia não sei quantos sábado catorze: catorze é importante
Tomei a iniciativa. Saia uma iniciativa fresquinha, ponha
gelo, deite, não tenha medo. Tome então a iniciativa. Está tomada? Ok, vamos a
isto. Entretanto, definem-se os objectivos, determinam-se metas, minam-se
trajectos e copos. Nada de novo? Quase tudo. As coisas vão indo (deixem passar
por favor) com a vento em popa (embora as questões náuticas estejem arredadas há
muito do nosso ADN), ao mesmo tempo que nos perdemos em raciocínios contaminados
por merdas encaixadas em parênteses curvos. Onde é que eu ia mesmo? Ah, a cena do catorze. Acho.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Dia não sei quantos...já é domingo outra vez?: nãaaaaaaaaaaaaaaaao
Já lerpei um caldo de couves e uma sandes de carne
picada e alface, material refastelado entre duas fatias de pão torrado quase do verdadeiro. Para
baixo vais com Coca-Cola [risinhos]. A limpeza da casota continua? Não se sabe.
Estava a pensar que tenho coisas em que pensar. Sou assim: um pensador.
Trata-se de um fardo cheio de palha fodida. Depois de pensar nas merdas que tenho
que pensar vou apanhar sol. Na verdade já estive a apanhar o sol de frente e de
soslaio, as verdades são para serem ditas sem pensar. Antes desci a ladeira e
passei por cerca de dois seres humanos desabitados de qualquer expressão extra
domingueira. No tasco pedi a rosca e dei de frosques depressinha sem olhar para
trás. Um terceiro ser humano (vi com estes olhos de ver ao longe) já enfrascava
um favaios com cerveja. Não senti qualquer assomo de inveja. Entretanto tenho mais
que fazer do que olhar para uma folha de excel, ou isso. A que horas é o jogo?
sábado, 7 de dezembro de 2013
dia não sei quantos finalmente é sábado: as coisas são assim
A modos que fui. Continuei. Ao longe não se via um caralho.
Ao perto era grupo. Faróis de nevoeiradas nem vê-los. Havia música e dois
livros por perto. A páginas tantas, o caminho bifurcava e depois lá vinha mais
uma rotunda, pejada de agentes não se bem de quê, mas equipados com sirenes às
costas. Debalde. Um atalho não deu nem para esquecer a estrada principal, mesmo
inclinada. Para subir já me chega a ladeiiiiiiiiiiiira! – Gritei então.
domingo, 1 de dezembro de 2013
dia não sei quantos domingo outra vez?: factura exposta
Não sei se o corpanzil já doía antes de e tal. Depois de e
tal o corpinho doía. É um facto. Acoplado ao corpinho, lá bem em cima, dentro
da cabeça, um cérebro debatia-se (e debate-se) com uma série de elementos estranhos,
devidamente entrincheirados num já te
fodes sem armistício que o valha. Obuses rodeiam esses momentos em que os
elementos se batem sem quartel. Entra água nas trincheiras. A cabeça doí. Uma
semana que se repete a cada semana. Um dia que se repete a cada dia. Faz doer.
Assemelha-se, e muito, à dor infligida pela ingestão exagerada (para não dizer
mais) de bebidas destiladas. Entra água na trincheira. Não chega para diminuir
as hostilidades. Não era bem esta merda
que eu procurava – escuta-se, som proveniente certamente de uma das
trincheiras. Aguenta – é a resposta.
Será código? A cabeça soletra outros devaneios que se escutam ao longe.
Entretanto, a limpeza da casota começa a processar-se com a naturalidade
possível. Regista-se a existência de um cobertor extra para a cama, tão pesado
que lá dentro desapareceram dois mexicanos esvaídos no seu próprio suor. Porquê
mexicanos? O cobertor em causa apresenta um padrão que nos recorda esse
elemento tão interessante do vestuário cultural de uma parte do globo,
denominado poncho. E poncho, a ver
vamos, então.
[a Rádio Cão está de volta, ou isso]
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