domingo, 25 de agosto de 2013

dia não sei quantos 411, 412, 413, 414, 415, 416: depois não digam que não avisei


[de resto, entretanto, a coisa vai, não vai, vai indo, tem dias, é a vidinha, podia ser pior, agarra-te bem, mais um vale um pássaro na mão – mas eu não gosto de pássaros, que outro a voar, mas prontos, é preciso ir a jogo, calçar as sapatilhas, apertar os cordões, olhar em volta, assobiar, fazer de conta, ter em conta, considerar a estratégia para ganhar, adaptar a táctica a cada momento, não explicar, às vezes fazer de conta que se explica, levantar cedo, cedo erguer, ter dúvidas, acreditar, oscilar, não cair, erguer-se a meio caminho, disfarçar, lá vem o assobio, a canção, música que se faz tarde, olhar o mundo: o mundo tem coisas do caralho!]

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

dia não sei quantos 410:entretanto, desculpem o incómodo

Mais ou menos isto: vamos no dia não sei quantos quatrocentos e nove, ou dez, mas antes do dia não sei quantos um já andávamos há, pelo menos, cento e cinquenta dias com e epíteto não sei quantos a pairar sobre a cabeça, ou seja, temos um arcabouço de não sei quantos quatrocentos e picos dias, mais cento e cinquenta dias, o que perfaz para aí uns quinhentos e sessenta dias, talvez menos, mas de qualquer modo verdadeiros não sei quantos dias, ou isso. Não explico. Vou entrar em estágio, só que tem outro nome. 

domingo, 18 de agosto de 2013

dia não sei quantos 409: no intervalo do jogo

Começa assim: u-u-u-u-u-gu-gug-guu! Oh, olhem para mim. Sou um pobre cão (...)


Numa execução técnica e talvez fora do vulgar, Bulgakov escreveu o tal "Coração de Cão", aliás, como paga da nossa consideração eterna a Margarita e o Mestre remetemos a análise da coisa para uma próxima oportunidade. Já começou? Bom, vou ver a segunda parte do jogo, dois a um entretanto.

sábado, 17 de agosto de 2013

dia não sei quantos 408: centralismo democrático

A camisola é minha, eu é que sei. Entretanto fui-me a uma passeata ao sol ruminando a laustíbia cervejeira ó espirituosa do noite anterior. Não se revelou de todo fácil já não sei bem o quê, e a partir daí foi um sábado a fazer jus ao tédio uniformizado de, pelo menos, uns cento e vinte sábado anteriores. Isto tem que mudar, pensei, enquanto morfava um magnum amêndoas, ou isso. Agora vou mas é tratar do polvo.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

dia não sei quantos 407: não custa menos

Fica adiado com a mesma facilidade que não ficaria, nem é preciso preencher papeis. Quer dizer, não é isso, eu já volto.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

dia não sei quantos 405: aaaaarrête-toi


Agora a sério, vou ali acabar umas merdas, quer dizer, umas merdas que comecei a fazer de manhã, limpezas e cenas do computador, estratégias de abordagem, lista, sim também fiz uma lista (não exemplifico), papeladas desencontradas, rapioquices mundanas. Entretanto fiz uns telefonemas e li qualquer coisa tipo Borges&Casares. Esta mioleira não pára, ainda não seriam nove e picos e já estava a dar esticadas neuronais, mais coisa menos coisa, antecipando em cerca de duas horas algumas decisões adiadas e a elaboração da famigerada lista, escrita numa escadaria a dar para umas vistas ranhosas. À volta tudo fechado. Fiquei fodido. A coisa vai.  

terça-feira, 13 de agosto de 2013

dia não sei quantos 404: ali, contornando a moldura

Tem de ser, não, tem que ser, iniciar a desmama, preparar corpo e mioleira para novos enfrentamentos (deixem passar), novas e puras manhãs sequiosas de alva, olhos remelosos que se dão ao viço de uma porta fechada, quase certas novas pisaduras, quedas, enganos, empreendimentos a meio gás. E já se vê, talvez apenas se vislumbre (deixem passar), um dedo, uma mão, essa mão ganha vida, assume formas, símbolos, merdas difíceis de perceber como o caralho, pelo menos à primeira vista, já se vê, vislumbra-se, um cais, um cais de chegadas?, um cais de partidas?, já se vê, vislumbra-se... e no meio de tudo isto, bem lá no meio, floresce um medo miudinho (uma cena de tripas) localizado, dir-se-ia, no estômago que é o âmago destas coisas. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

dia não sei quantos 403: uma (in)tranquilidade nova

Anda cá… a abrótea é assim, e mostrei-lhe, não sem antes dissertar acerca de e tal e coisa, também marcha cozida como a pescada com todos, ou sem todos. Entretanto já seriam umas dezasseis horas e picos, o dia terá começado cedo, incumbências de causa maior, entremeadas familiares, está tudo bem?, vai em recuperação, e depois deu-nos para bacalhoar ao almoço, café, anda que se faz tarde, o tempo já abriu, ou isso. Ruminações, cujo epicentro desenvolveremos numa próxima oportunidade, acomodam-se nas entranhas fazendo ninho. E é isto.   

domingo, 11 de agosto de 2013

dia não sei quantos 402: genérico Rádio Cão (lá em baixo)

Há mar e mar, há ir e voltar, ou como um dia escreveu William Blake: o que deseja e não age gera pestilência (acho). Agora vou ali estagiar em cascos de carvalho até ser vintage (deixem passar). 

sábado, 10 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

dia não quantos 400: quatrocentos!?

o tempo passa, o Cão sonha, tem dias que a obra nem nasce nem sai de cima.

[vislumbram-se movimentações...eheheheh]

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

dia não sei quantos 398: olha parece que está a chover

A coisa vai não vai, o cenário não implica motivos culturais ou quaisquer outros. Privamos com o vai valer a pena lado a lado com o vai correr tudo bem, uma sociedade histórica que fica à esquerda da volúpia da areia, amordaçada (e bem) pelo mar. As incitativas próprias tornam-se evidentes mas nada previsíveis (deixem passar), já as iniciativas de terceiros são complementares ao tédio mais airoso dos últimos tempos. Mais das vezes resgatamos a mioleira com o corpo a tiracolo, outras vezes vamos correr, mas não muito.

sábado, 3 de agosto de 2013

dia não sei quantos 394: ei

ó manganão, para que lado é que fica o mar?...

(e este brum bruum, curiosamente, já era diferente, quer dizer, deixem passar)

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

dia não sei quantos 293, perdão, 393: pede deferimento

Recomeçou o bruuuuuuum.
Fugiremos rumo ao mar. 

[entretanto adiar cenas para uma segunda-feira ainda mais distante]

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

dia não sei quantos 392: código zzz

Dez horas e meia de sono. Não fui correr. Não li um caralho. Depois fui ao tal sítio cumprimentar um amigo. Cumprimentei. Entretanto tratei de dois pendentes e de um oscilante. Fui depositar graveto por causa da outra cena que não dá graveto nenhum. As muletas custam dinheiro, diz-se. Aproveitei e dei um giro. Pensei que tudo está ligado por fios fininhos como o caralho que tecem uma teia invisível mas muito bem implantada no terreno. Formalmente estou a seguir em frente. Em breve farei interpelações.